CARLOS PENINHA é um músico de Viseu, nascido em 1962, que na juventude se interessou por aprender a tocar guitarra como autodidata, e em consequência disso acabou por procurar estudar música, tornou-se músico, compositor e autor, produtor e professor de educação musical. Após estudos nos conservatórios de Aveiro, Viseu e Porto, e Escola de Jazz do Porto onde estudou com Carlos Azevedo, Mário Barreiros e Pedro Barreiros, foi co-fundador do Quinteto Jazz de Viseu, um projeto a que deu uma certa continuidade com o seu próprio quarteto que mantém até hoje. Ainda na área jazzística, teve formação pontual com Carlos Mendes, Nuno Ferreira e Jimmy Weinstein Traveling School Band, entre outros.
Em 1987 foi professor de piano jazz na Escola de Jazz do Porto durante dois anos e posteriormente profissionalizou-se como professor de Educação Musical na Universidade de Trás os Montes e Alto Douro.
Promoveu, nos anos noventa, três edições dos Encontros de Jazz de Viseu e paralelamente começou a colaborar com o Trigo Limpo Teatro ACERT, nas suas várias valências de produção artística, criando música para peças de teatro, espetáculos que misturam a palavra dita com a música, entre muitas outras aventuras teatrais, onde tocou guitarras e piano, criou música, gravou CDs, e fez direção musical.
Participou com o Trigo Limpo Teatro ACERT em projetos de intercâmbio cultural com estruturas culturais na Galiza, Moçambique, Brasil, Alemanha, e também com outros projetos no Reino Unido, Espanha, França e Suíça. Participou em projetos de outras estruturas, como da D’Orfeu, Teatro do Montemuro, Entretanto Teatro, Teatroesfera, A Barraca, Teatro Viriato e a Cem Palcos, entre outros.
Fez várias participações em muitas gravações, com destaque entre outros, para vários CDs de José Medeiros, realizador e músico açoriano, e também no CD A Viagem do Elefante como músico da Cor da Língua ACERT, trabalhando arranjos para a música de Luís Pastor!
Recentemente conseguiu concretizar dois projetos mais pessoais com a produção e gravação em 2017 do CD Tocar o Chão e em 2019 o CD Ponto de Vista, disco apoiado e financiado pela linha Criar do programa Viseu Cultura do Município de Viseu.
Em março de 2021 editou o seu terceiro CD, “Dispersos”, que contém a reremasterização de gravações de músicas suas feitas e gravadas ao longo de cerca de 30 anos que contam com a participação de vários músicos nacionais e internacionais.
Com o aparecimento da pandemia, começou o projeto Sessões (In)discretas no YouTube que consiste na realização de vídeos de música sua inédita, partilhada com outros músicos à distância.
Em Setembro de 2023 editou com o apoio do Eixo Cultura do Município de Viseu o CD Tudo começa agora, que junta um Quinteto de Jazz a um Quarteto de cordas
Já tinha sido distinguido em 2012, e foi distinguido de novo com o prémio Mérito Artístico dos Prémios Animarte 2019 do GICAV, Viseu.
Atualmente lidera e apresenta ao vivo o projeto “Tocar o Chão” com canções da sua autoria sobre poesia de língua portuguesa, e também o Carlos Peninha Quinteto e o CP ElekTrio, ambos projetos com música da sua autoria.